A IA é muito arriscada para ser segurada, afirmam pessoas cujo trabalho é segurar riscos
O que acontece quando o software que todos estão correndo para adotar se torna perigoso demais para qualquer um segurar? De acordo com reportagem do Financial Times, estamos prestes a descobrir.
Grandes seguradoras, incluindo AIG, Great American e WR Berkley, estão solicitando autorização aos reguladores norte-americanos para excluir responsabilidades relacionadas à IA das apólices corporativas. Um subscritor descreve as saídas dos modelos de IA como ‘uma caixa-preta demais’.
A indústria tem bons motivos para estar preocupada, destaca a reportagem. A ferramenta AI Overview do Google acusou falsamente uma empresa de energia solar de ter problemas legais, desencadeando um processo de US$ 110 milhões em março. A Air Canada no ano passado ficou obrigada a honrar um desconto que seu chatbot inventou. E fraudadores no ano passado usaram uma versão clonada digitalmente de um executivo sênior para roubar US$ 25 milhões da empresa de engenharia de design Arup, sediada em Londres, durante uma chamada de vídeo que parecia totalmente real.
O que realmente preocupa as seguradoras não é um pagamento massivo único; é o risco sistêmico de milhares de sinistros simultâneos quando um modelo de IA amplamente utilizado comete um erro. Como um executivo da Aon explicou, as seguradoras podem lidar com uma perda de US$ 400 milhões para uma empresa. O que elas não conseguem administrar é um incidente com IA agentiva que desencadeie 10.000 perdas de uma vez.
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