A inteligência artificial (IA) terá, mais uma vez, um papel de grande destaque no próximo ano. É o que demonstra um executivo de tecnologia em suas previsões para 2026, que incluem a presença de robôs assistentes, o ‘renascimento dos desenvolvedores’ e outros avanços.
As previsões foram divulgadas recentemente. Segundo essa visão, haverá o início de uma transição para um novo ciclo, onde a IA e a computação avançada são utilizadas para fortalecer a autonomia e o bem-estar.
‘Estamos entrando em uma era de colaboração interdisciplinar, impulsionando descobertas em ritmo acelerado. Uma era em que a IA está integrada ao circuito humano, e não o contrário. Esse ciclo está criando uma enorme oportunidade para resolver problemas que realmente importam’, afirmou.
Cinco apostas tecnológicas para 2026
A seguir, confira cinco previsões compartilhadas:
1. Robôs assistentes
Os robôs já estão presentes em diversas áreas da sociedade, especialmente em fábricas e em outras escalas de produção. Contudo, esses dispositivos ainda não são, necessariamente, companheiros dos seres humanos.
Segundo a análise, o avanço da IA emocional e de dispositivos móveis desencadeou uma mudança na interação com as máquinas. Neste sentido, os dispositivos passam de meras ‘ferramentas transacionais’ para ‘companheiros capazes de oferecer apoio efetivo’.
Esse avanço tende a combater a solidão, contribuindo com cuidadores humanos para enfrentar o isolamento social. Por outro lado, ainda existem desafios, como ajustar as soluções para garantir que os robôs não explorem a confiança emocional dos usuários.
2. Desenvolvedores renascentistas
Além de gerar textos, imagens e vídeos, plataformas de IA também são capazes de ajudar a criar códigos do zero. Não por acaso, termos relacionados ao desenvolvimento assistido por IA se tornaram populares recentemente com o uso crescente dessas tecnologias no desenvolvimento de softwares.
A visão apresentada observa que este não é o ‘fim dos desenvolvedores’, mas o início do ‘renascimento dos desenvolvedores’. Haveria uma combinação do código gerado por inteligência artificial com criatividade, curiosidade e pensamento sistêmico ‘tipicamente humanos’.
Na perspectiva apresentada, os desenvolvedores do futuro serão capazes de dialogar com máquinas, resolver ambiguidade humana e criar soluções que a ‘IA sozinha não consegue conceber’.
3. Segurança quântica
A computação quântica está muito mais próxima do que se imaginava, segundo a análise. Porém, tamanha evolução traz um grande risco: a capacidade de quebrar os sistemas de criptografia atuais.
‘Avanços na correção de erros, em algoritmos e em hardware estão reduzindo drasticamente esses prazos. Isso significa que a proteção de criptografia que nossos dados oferecem hoje estará vulnerável em três a cinco anos’, explicou. ‘Agentes maliciosos já estão coletando dados criptografados agora, esperando para descriptografá-los mais tarde.’
Neste contexto, destaca-se que haverá o início de uma corrida global pela adoção de criptografia pós-quântica em 2026, a fim de reforçar a proteção de sistemas pessoais, corporativos e governamentais.
4. Tecnologia de defesa no cotidiano
De acordo com as previsões, haverá uma redução no tempo entre inovações militares e sua aplicação civil em sistemas autônomos para oferecer resposta a desastres, acesso à saúde em regiões remotas e soluções para outros problemas críticos.
A estimativa vem do crescimento do investimento em tecnologia de defesa. Em comum, as soluções se concentram em sensores, algoritmos e drones, garantindo mais autonomia em ações de emergência.
Destaca-se que serviços de saúde, emergência e infraestrutura precisam se preparar para novas capacidades que virão de investimentos atuais em defesa nos próximos dois anos.
5. Aprendizado personalizado
A IA também impacta a área da educação. Além dos assistentes virtuais que ajudam em buscas, é possível utilizar a tecnologia para oferecer ciclos personalizados a estudantes, que se adaptam a necessidades diferentes.
Esse poder de customização foi enfatizado, devido ao seu potencial para transformar a educação através dos ‘tutores movidos por IA’.
‘Em 2026 e nos anos seguintes, a tutoria personalizada por IA será tão onipresente quanto os smartphones. Cada aluno terá acesso a instruções adaptadas ao seu estilo de aprendizagem, ritmo, idioma e necessidades’, pontuou.
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