Os processadores Core Ultra 200 completaram um ano de disponibilidade no mercado e sua estreia não foi marcante, especialmente quando comparados com a geração anterior da Intel. O principal objetivo da empresa foi focar na eficiência energética, o que acabou impactando negativamente o desempenho inicial. No entanto, testes recentes revelam que houve avanços significativos na performance graças a ajustes via software, alcançando melhorias de até 9% no modelo topo de linha.
Avaliações realizadas pelo Phoronix, utilizando o Core Ultra 9 285K – atualmente a CPU mais potente da Intel, mas não a última – demonstram que, além do ganho de 9% em performance, houve uma redução de 15% no consumo de energia. Vale ressaltar que esses números são comparativos com o desempenho registrado no lançamento em outubro de 2024.
Os testes conduzidos pelo site incluíram compilação de códigos, compactação de arquivos, benchmarks web, simulações e outras atividades. Em todos os cenários, o U9 285K apresentou melhorias de performance. Isso significa que os 9% de ganho representam a média geral dos resultados. Entretanto, é importante destacar que toda a série de testes foi realizada no Linux, portanto ainda não se sabe como esses avanços se traduzem no ambiente Windows.
Para o sistema operacional da Microsoft, a Intel já havia implementado melhorias anteriormente. Em abril, a companhia lançou o Intel 200S Boost, que trouxe otimizações específicas para os processadores Arrow Lake, elevando frequências de outros componentes, recurso não acessível diretamente aos usuários. Adicionalmente, para aproveitar essa funcionalidade, é necessário possuir placa-mãe e memória RAM compatíveis, o que impõe limitações adicionais aos consumidores.
A trajetória dos processadores Core Ultra 200 tem sido marcada por diversos capítulos. Começou com problemas iniciais que exigiam correções, atualizações que comprometiam o desempenho, o próprio reconhecimento da Intel sobre as deficiências da série, e uma nova campanha promovendo a superioridade dessas CPUs em relação aos concorrentes AMD Ryzen 9000.
A Intel já está desenvolvendo a próxima geração de processadores para desktops, que não representará uma mudança radical, mas sim um refinamento da geração atual. Os Core Ultra 200 Plus tiveram seu desempenho e especificações vazados, indicando que a empresa está implementando melhorias modestas, semelhantes a correções para os Arrow Lake. Essas CPUs continuarão utilizando a atual plataforma LGA-1851, que será substituída com a chegada da geração Nova Lake.
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