8 Produtos da Google que Foram Descontinuados e Viraram História

A Google tem paixão por inovar, mas nem sempre acerta o alvo. Muitos dispositivos eram ambiciosos, alguns futuristas demais, e acabaram sendo descontinuados. O ‘cemitério’ tecnológico mostra que ser pioneiro tem seus riscos, e a tecnologia avança rapidamente. Confira 8 produtos descontinuados pela gigante da tecnologia que acabaram no cemitério de inovações.

1. Google Glass: o sonho da realidade aumentada

O Google Glass prometia o futuro. Lançado em 2013 para desenvolvedores (US$ 1,5 mil), chegou ao público em 2014. Tinha uma tela de 640×360 pixels que projetava imagens para um olho, com navegação por toques e comando de voz.

A primeira versão (Explorer Edition) era modesta: 1 GB de RAM e câmera de 5 MP. O alto preço e as questões de privacidade transformaram o Glass em ‘piada’, levando ao fim do programa Explorer em 2015.

A Google mudou o foco para o mercado corporativo, lançando as edições Enterprise para indústria e saúde, que tiveram versões aprimoradas até 2020. Foi um visionário que nasceu no momento errado.

2. Chromecast Audio

Enquanto o Chromecast para TV é um campeão, o Chromecast Audio (2015) queria ressuscitar caixas de som antigas com Wi-Fi. A ideia era ótima, mas ele foi canibalizado por alto-falantes inteligentes, como o próprio Google Home.

Seu suporte encerrou em 2019, mostrando que, às vezes, um produto bom demais não resiste à próxima onda da tecnologia.

3. Google Stadia: o projeto que deu game over

Lançado no fim de 2019, o Google Stadia queria revolucionar o streaming de jogos. Sua vida foi conturbada: cobrava mensalidade, e cada jogo digital precisava ser comprado separadamente.

A proposta perdeu apelo rapidamente, enquanto a Microsoft lançava o Game Pass com games completos na assinatura cloud. A falta de jogos exclusivos fez a Google desistir em 2023. O game acabou antes do esperado.

4. Daydream: realidade virtual de curta duração

O Google Daydream (2016) foi a tentativa da Google de levar a realidade virtual (VR) para o seu bolso, usando smartphones Android e um óculos simples. Era uma opção acessível de VR.

Contudo, o mercado de VR se focou em aparelhos mais poderosos, e o Daydream perdeu o suporte oficial em 2019, deixando a imersão virtual de lado.

5. Nexus Player

O Nexus Player, fabricado com a Asus, foi o primeiro set-top box a rodar Android TV. Funcionava como um hub de streaming e jogos, sendo um percursor das caixinhas atuais, como o Roku e o Google TV.

Apesar de importante, foi descontinuado em 2018, abrindo caminho para o Chromecast e as smart TVs com Android embutido.

6. Google Clips: a câmera com vontade própria

A Google Clips era uma minicâmera autônoma que usava Inteligência Artificial para decidir quando tirar fotos e gravar vídeos automaticamente, reconhecendo sorrisos e movimentos.

A ideia era capturar momentos sem intervenção humana, mas o público achou o conceito de uma câmera ‘vigiando’ por conta própria um tanto estranho. Não durou muito no mercado.

7. Nexus Q

O Nexus Q talvez seja o produto mais exótico da lista. Era um media player esférico, com design futurista, que prometia ser o centro social de música e vídeo da casa, integrando o Android.

A Google lançou o Q em 2012, mas nunca chegou a vendê-lo ao público. O alto preço ($300) e as funções limitadas, focadas em serviços da Google, fizeram com que a empresa o retirasse do mercado antes do lançamento oficial. Hoje, o Nexus Q virou item de colecionador.

8. Google Play Edition: o Android ‘Puro’ terceirizado

De 2013 a 2015, os Androids Google Play Edition (GPE) eram smartphones de outras marcas com o Android ‘puro’. Entre eles estavam aparelhos como Galaxy S4, HTC One e Sony Xperia Z Ultra. Eram ótimos para quem queria atualizações rápidas.

Contudo, com chegada da linha Nexus/Pixel da própria Google acabou tornando o GPE desnecessário, encerrando o programa.

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