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A evolução das câmeras dos smartphones trouxe diversas vantagens para a fotografia atual, mas também apresentou um ‘problema silencioso’: o espaço que esses arquivos consomem na memória do aparelho. Imagens em alta resolução, vídeos em 4K e gravações em câmera lenta têm aumentado rapidamente o uso do armazenamento interno dos dispositivos móveis – e isso representa um desafio significativo para os modelos com 128 GB.
Assim como os celulares com 64 GB se tornaram ultrapassados, será que estamos próximos do momento de afirmar o mesmo sobre os de 128 GB? Embora isso dependa do seu padrão de uso, pelos padrões atuais, eles já estão demonstrando limitações.
Até quando 128 GB ainda são suficientes?
Para utilização básica como WhatsApp, navegação na internet, algumas fotografias e poucos vídeos, os 128 GB podem ser adequados. Entretanto, para quem registra muitos momentos com a câmera ou realiza gravações frequentes, esse espaço se esgota rapidamente.
A situação se complica quando não se utiliza um serviço de armazenamento em nuvem. Sem um plano pago no Google Fotos ou iCloud, a única alternativa é guardar tudo na memória do dispositivo, tornando o limite de armazenamento ainda mais crítico.
A realidade é que fotos e vídeos consomem muito espaço. Um vídeo de poucos minutos em alta resolução pode ocupar diversos gigabytes e cada sessão de gravação reduz consideravelmente o espaço disponível. Se você captura muitas imagens com qualidade superior ou grava regularmente, os 128 GB podem se tornar insuficientes em questão de meses.
Quem não possui backup em nuvem precisa escolher: excluir arquivos antigos, transferir para o computador ou, idealmente, investir um pouco mais por um modelo com capacidade superior.
Quando escolher 256 GB?
Atualmente, 256 GB não é mais considerado excessivo. A Apple eliminou os modelos de 128 GB da linha iPhone 17, iniciando a configuração básica a partir de 256 GB. Isso reforça que o novo padrão já visa dispositivos ‘básicos’ começando com esse armazenamento como mínimo.
Em muitos casos, a diferença de preço entre um modelo de 128 GB e 256 GB, dentro da mesma linha, costuma ser pequena (excluindo os períodos de lançamento). Para quem grava vídeos frequentemente ou planeja manter o aparelho por vários anos, esse valor adicional pode proporcionar mais tranquilidade e durabilidade ao dispositivo.
Um exemplo: o Galaxy S25 FE de 128 GB está custando em média R$ 3.300, enquanto sua versão de 256 GB sai por R$ 3.600 – apenas R$ 300 de diferença. Já o S25 básico apresenta uma situação ainda mais irregular: é comum encontrar o modelo de 256 GB com preço menor que o de 128 GB!
No lado da Apple, a diferença costuma ser mais significativa. O iPhone 16, por exemplo, atualmente custa cerca de R$ 4.300 na versão de 128 GB e R$ 5.400 na de 256 GB – R$ 1.000 de diferença. Essa disparidade impacta o orçamento, mas considerando o custo-benefício, acaba sendo vantajosa.
Diante disso, o valor do upgrade varia conforme o modelo. A partir desses exemplos, podemos estimar que algo entre R$ 300 e R$ 1.000 a mais seria um preço justo, considerando os benefícios.
A longo prazo, investir em 256 GB frequentemente é uma decisão inteligente. Mesmo que não utilize todo o espaço imediatamente, você ganha liberdade para gravar, registrar e instalar sem risco de ficar sem memória. Para usuários que não dependem de backups na nuvem, essa opção se torna ainda mais relevante.
